O mundo dos negócios não é tão fácil quanto parece e são inúmeros os desafios diários para manter uma empresa aberta. Fatores como concorrência, público-alvo, definição de metas e boas estratégias de marketing e publicidade são verdadeiros leões que precisam ser enfrentados a cada dia. No meio de um mercado tão competitivo, é impossível não errar em algum momento e ocasionar consequências negativas diretas para a sua empresa. É por esses motivos que muitas empresas podem acabar quebrando e colocar em risco tantos anos de batalha.
De acordo com dados da Revista Fortune, 90% das empresas emergentes criadas ao redor do mundo acabam quebrando. Quando se trata do Brasil, os números são ainda mais alarmantes, pois a estatística é de que 67% das empresas quebram antes de completarem os primeiros cinco anos. Os principais fatores que influenciam isso são a falta de planejamento aliada à falta de demanda do produto no mercado. Todos esses números revelam uma dificuldade significativa dos primeiros anos do negócio, impulsionadas, sobretudo, pela falta de planejamento.
Engana-se quem pensa que apenas os pequenos empreendedores quebram ou fracassam na sua trajetória de negócios. Grandes empresas consolidadas a nível mundial já enfrentaram o sabor amargo do fracasso, fator que quase as levaram à falência, mas os empresários responsáveis por essas companhias deram a volta por cima e conseguiram reverter essa situação. Conheça agora as histórias inspiradoras de grandes empresários que quebraram, mas conseguiram dar a volta por cima e atualmente são as cabeças por trás de empresas multimilionárias.
Steve Jobs e a retomada do sucesso à Apple
Qualquer pessoa que vive no século XXI está familiarizada com a história de Steve Jobs e seu maior patrimônio: a Apple, uma multinacional norte-americana que é responsável pela produção e comercialização de equipamentos eletrônicos de consumo, entre os quais podemos citar os softwares, Apple TV, computadores de uso pessoal e uma linha infindável de smartphones. Todos esses produtos são reconhecidos mundialmente por seu design exclusivo e pelos processos tecnológicos de primeira categoria.
A empresa foi fundada no dia 1º de abril de 1976, na Califórnia, tendo como seus precursores Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne. Inicialmente, a empresa fabricava e comercializava somente aparelhos de computadores de mesa, porém com sistema operacional único e com design que já impressionava os consumidores e a concorrência.
Apesar de ter se consolidado como uma empresa norte-americana de sucesso e de ser considerada como a precursora dos computadores pessoais, a Apple já enfrentou momentos de crises severas na sua história. Na década de 1990, Steve Jobs anunciou a sua primeira saída da empresa e desde então a companhia só fez investimentos errados em equipamentos que não caíram nas graças do público e se tornaram grandes prejuízos. Próximo à virada do século, Steve Jobs foi convidado a retornar para a empresa na condição de CEO e a partir daí os lucros puderam ser reestabelecidos. A introdução do iMac e logo em seguida do iPod levaram a companhia a um outro nível e a lucros extraordinários.
No ano de 2007, a empresa lançou oficialmente o iPhone, smartphone que levou a companhia ao posto de empresa mais valiosa do mundo. Atualmente, o iPhone é responsável por mais de 50% das vendas da empresa em todo o mundo e a Apple é avaliada em aproximadamente US$ 1 trilhão de dólares.
A volta por cima da BMW
São muitas as montadoras de carros que amargam prejuízos na sua trajetória, entre as quais se podem citar a Jaguar Land Rover, a Ford, mas nenhuma delas tão forte como a BMW, que enfrentou 14 anos de prejuízos após o fim da segunda guerra mundial. Na época, foram inúmeras as reuniões dos acionistas da empresa para discutir o fim da companhia. Reuniões desse tipo são comuns quando a empresa possui grandes acionistas e os prejuízos colocam praticamente a empresa em uma situação de falência.
A ideia dos acionistas, no entanto, era vender toda a companhia ou apostar em uma fusão com a Daimler-Benz, dona de um dos carros mais conhecidos em todo o mundo: a Mercedez-Benz. Apesar dos prejuízos amargados pela companhia, grande parte dos acionistas discordou das ideias de venda ou fusão da empresa com outra montadora.
No ano de 1959 e diante de uma crise sem precedentes, a BMW decidiu investir em um segmento que até então não tinha sido explorado pela companhia: os sedãs de quatro portas, tendo como principal estrela o BMW New Class. A ideia foi certa e o automóvel foi um sucesso de vendas naquele ano. Com os sucessos de vendas e a retomada gradual dos lucros, a BMW conseguiu dar a volta por cima, reerguer financeiramente e posteriormente foi a responsável pela compra de outra montadora alemã, a Glas.
Atualmente, nem é necessário ressaltar o quanto a BMW é responsável por modelos de carros vendidos largamente em todo o mundo com preços bem altos. Além disso, a empresa é considerada uma das montadoras de carros mais valiosas do mundo, com um valor de mercado estimado em aproximadamente US$ 31,4 bilhões de dólares.
Luzia Costa e a capacidade de aprendizado depois do fracasso
Toda trajetória de sucesso está intercalada por momentos de lutas, vitórias e derrotas. A empresária brasileira Luzia Costa conhece bem esse caminho e já vivenciou todos esses momentos na sua trajetória de empreendedorismo. De início, Luzia era a responsável por uma pequena lanchonete e daí surgiu a oportunidade de mudar para um espaço maior, onde já funcionava uma pizzaria. Diante da falta de planejamento e a falta de separação das despesas do negócio com as pessoais, o negócio acabou quebrando em poucos anos.
Com a falência de uma empresa, Luzia decidiu não desistir do empreendedorismo e investir em um setor com o qual possuísse mais identificação. Foi a partir desse momento que a empresária resolveu investir na área da beleza e montou uma rede de salões de beleza. A “Beryllos e Sóbrancelhas” é atualmente uma franquia de sucesso e apresenta faturamento mensal de R$ 402 mil reais e anual de R$ 47 milhões de reais. Além desses faturamentos, a empresa também possui unidades espalhadas em todo o Brasil, que são responsáveis pelos lucros significativos.
A história da empresária Luzia Costa é apenas mais um exemplo de como é importante investir em um negócio do qual a pessoa entende e gosta. Apesar do fracasso inicial com a lanchonete e pizzaria, a força de vontade fez a empresária não desistir de empreender e aprendesse significativamente com os seus erros. Saber gerenciar o fluxo de caixa e separar as despesas pessoais das do negócio é um passo primordial para garantir lucros satisfatórios a uma empresa.
Desistir do sonho de empreender não é a melhor opção, mas sim aprender com os erros e saber qual a melhor forma de atravessar a crise. Se você é uma dessas pessoas que não quer desistir do empreendedorismo e não sabe como reerguer a sua empresa, conheça os nossos serviços e tenha acesso a toda uma consultoria necessária para evitar a falência do seu negócio.
Edimilson Amorim e a história da Brasil Uniformes
O otimismo é um sentimento precioso e necessário na hora de abrir um negócio, mas nunca deve vir acompanhado da falta de planejamento e investimentos “às cegas”. O empresário Edimilson Amorim fundou a “Brasil Uniformes” no ano de 2000, reconhecida nacionalmente pela extensa confecção de uniformes profissionais. Apesar de contar, na época, com uma produção mensal de 30 mil uniformes e faturamento de 350 mil reais, os lucros eram inexistentes devido aos altos pagamentos de dívidas com os bancos.
Além de todas as despesas com materiais, funcionários e máquinas, a empresa entrou em um verdadeiro círculo vicioso com o pagamento das dívidas bancárias, com os aumentos recorrentes de juros e uma conta que nunca chegava ao fim. Diante das dificuldades, o empresário não desistiu do seu sonho e resolveu adotar medidas para o seu negócio, inclusive optou por renegociar algumas dívidas com os bancos.
Atualmente, a Brasil Uniformes tem um faturamento anual de aproximadamente R$ 1,2 milhão de reais. Apesar das mudanças na estrutura da empresa e na diminuição do número de clientes, o empresário conseguiu se reerguer e atender a todos os pedidos dos clientes dentro do prazo, sem falta de materiais ou problemas com a confecção.
Starbucks: uma visão certa do negócio
Quem nunca viu aquele clássico copo de café no qual é escrito o nome da pessoa? Afinal, a ideia rende inúmeras fotos para o feed do Instagram. A Starbucks também é uma empresa multinacional norte-americana e que pode ser considerada como a maior rede de cafeterias do mundo. De acordo com informações, o nome da companhia é inspirado pelo personagem Starbuck, do livro Moby Dick. O logotipo da marca também é reconhecível em qualquer parte do mundo, uma sereia de duas caudas que enfeita com maestria os clássicos copos de café da Starbucks.
A empresa nasceu no ano de 1971, em Seattle, nos Estados Unidos, fundada por três sócios: Jerry Baldwin, Zev Siegel e Gordon Bowker. A companhia teve uma rápida expansão em todo o mundo, o que acarretou em pontos positivos, mas também trouxe consequências negativas. No início dos anos 2000, a empresa era muito rentável com mais de 2.500 lojas espalhadas por todo o mundo, foi quando um dos fundadores resolveu sair da companhia e o seu sucessor empreendeu uma expansão muito rápida da companhia, com mais de 16.000 lojas em todo o mundo.
Apesar de parecer um ponto extremamente positivo, essa rápida expansão impactou negativamente a rentabilidade da companhia, pois era um número elevado de lojas e que podiam ser encontradas “em qualquer esquina”, muitas vezes disputando o espaço de mercado entre si. Diante desse cenário, os lucros da empresa diminuíram consideravelmente e a marca, até então consolidada, sofreu um enfraquecimento perante o público.
Diante de todo o cenário de caos pairando sob a companhia, Howard Schultz resolveu retornar à companhia e tomar medidas imediatas de curto prazo: fechou temporariamente algumas lojas e resolveu investir no aprimoramento do seu produto, ensinando também aos seus funcionários como fazer um bom café e melhorar a experiência do cliente dentro da loja. A estratégia rendeu bons frutos e a companhia voltou a ser rentável em um período satisfatório de tempo.
Atualmente, a Starbucks já conta com mais de vinte mil lojas espalhadas por todo o mundo e é uma marca consolidada a nível mundial. A companhia é avaliada em aproximadamente US$ 101 bilhões de dólares e se consolidou como uma das maiores e principais redes de cafeterias do mundo.
O que as histórias de superação dos empresários têm a nos ensinar?
Não são apenas as histórias citadas acima que recontam as trajetórias de empresários que deram a volta por cima e salvaram suas empresas da falência. Outras grandes companhias como Marvel, Nintendo e até mesmo a Nokia enfrentaram momentos difíceis que quase levaram à falência, mas deram a volta por cima e através da execução de ideias pontualmente apresentadas no momento certo foi possível se reestabelecer no mercado e obter lucros significativos.
Apesar de serem histórias que tem como ponto em comum à volta por cima diante do fracasso, é importante ressaltar o quanto cada empresa falhou em diferentes pontos, dos quais se pode incluir: falta de planejamento, falta de organização financeira, crises econômicas do país, falta de identificação pessoal com o negócio, pagamentos de dívidas com bancos e até mesmo o exagero na hora de expandir uma empresa sem avaliar as questões de localização e qualidade do produto oferecido. Esse é um ponto interessante para ressaltar que o empresário precisa conhecer e estar atento em fatores diferenciados na hora de abrir e expandir o seu negócio, pois nem sempre aquilo que parece funcionar para a concorrência é o que vai funcionar na sua empresa.
Todas as histórias contadas nesse artigo ensinam que se render ao fracasso não é a melhor opção e aprender com os erros deve ser prioridade de quem tem o sonho de empreender. Muito além das questões burocráticas de um negócio, saber qual o momento certo de investir é primordial para evitar a falência.
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