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Sérgio Martins - Fundador da Profitage
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Uma prática bastante comum no cenário corporativo é a formação de empresas de caráter familiar. Seja já no momento da criação ou porque filhos se tornam sócios dos pais depois de um tempo, entre outras diversas formas de união. Mas nem sempre isso significa uma gestão tranquila e harmoniosa.

Em muitos casos, mesmo tratando-se de uma relação que vai muito além do aspecto profissional, as tensões e decisões a serem tomadas no dia a dia fazem com que aconteçam conflitos, por vezes bastante graves, entre os familiares.

E como realizar a gestão nestes casos? Obviamente, por tudo que envolve a situação, a forma de lidar é diferente daquela empregada em empresas "comuns", nas quais não há laços de sangue entre os gestores e profissionais.

A seguir, apontaremos algumas considerações sobre esta questão, buscando entender e explicar de que forma a gestão de conflitos em empresas familiares pode ser feita, seja de forma preventiva ou após as rusgas surgirem.

Como lidar com os conflitos em empresas familiares?

Primeiro, é importante pontuar que, muitas vezes, os conflitos neste tipo de empresa surgem de forma bastante diversa do que em outros negócios. Isso porque, em vários casos, envolve disputa de poderes, por exemplo. Pense no seguinte caso: se o pai é o diretor e precisa promover alguém, tendo dois filhos como candidatos. De que forma fazer a escolha sem causar ciúme no preterido? Como dialogar para que a situação se resolva sem problemas?

Além disso, sempre é preciso entender que, se for o caso de uma empresa que possui funcionários que não são da família, sempre haverá os questionamentos sobre proteção. Como motivar um profissional que acredita que nunca será colocado à frente de um familiar, mesmo que o rendimento seja melhor? E há outros exemplos, o que deixa claro que os conflitos em empresas familiares são bastante comuns e têm origens bastante específicas e diferentes.

Entendendo quais são as fontes mais comuns dos problemas, fica mais fácil correr atrás de soluções. Para começar, é fundamental criar uma cultura de diálogo entre as partes. Não se pode achar que, por ser da família, tudo se resolve entre quatro paredes e facilmente.

É uma boa ideia a empresa criar cartilhas oficiais, nos quais colocam pontos que precisarão ser cumpridos e respeitados, independentemente do grau de parentesco, função na companhia, etc. Não é porque o negócio é familiar que não há a necessidade de se observarem regras de funcionamento da empresa, preservando a qualidade do serviço prestado, o respeito a todos os funcionários (parentes ou não), etc.

Sendo assim, uma das premissas básicas para gerenciar os conflitos em empresas familiares é criar parâmetros bem estabelecidos de atuação. E nisso entra também a capacidade de diálogo. Os chefes da companhia precisam ter a habilidade de manter a equipe unida.

Todos sabem que qualquer família tem suas diferenças, modos de pensar opostos. Então, no caso de um negócio, é preciso criar bases comuns de atuação. Comitês de gestão, conselhos que se reúnam constantemente para definir rumos de forma impessoal, buscando o melhor em termos profissionais para cada um e para a empresa em si. Esta, certamente, é uma boa opção para gerir os conflitos, tentando ao máximo evitar a disputa de egos em questões que fiquem muito abertas, sem diretrizes claras.

Outro ponto fundamental na gestão das crises é conseguir separar toda e qualquer discussão do âmbito pessoal na hora de constituir as relações profissionais. Se um casal comanda uma empresa e brigou em casa por uma questão qualquer, não relacionada ao trabalho, não dá para isso ser levado em conta em uma reunião, por exemplo.

Parte importante da gestão de conflitos é conseguir separar o que é privado e o que é do negócio. Nenhuma decisão pode ser tomada emocionalmente, muito menos quando uma das influências é uma briga sem qualquer relação. Para isso, novamente fica clara a importância de diretrizes atemporais.

E, de preferência, o ideal é que haja sempre um comitê o mais independente possível para a tomada de decisões. Um conselho, formada por várias pessoas, que possam evitar eventuais decisões monocráticas e tomadas em contexto de discussão familiar, por exemplo.

No fundo, o que fica claro é: a gestão de conflitos em empresas familiares passa diretamente por tentar, ao máximo, isolar os focos de discussão por questões alheias ao trabalho. Disputas de poder entre irmãos, problemas entre marido e mulher, tudo isso é muito fácil de acontecer. E isso já ocorre em relações normais, o que só é potencializado quando há um negócio, gerador de lucro e ganha-pão das pessoas envolvidas.

Portanto, o maior segredo é ter sempre o diálogo. E não apenas no sentido de conversa, de sentar para chegar às melhores conclusões e soluções. Mas também de dialogar sobre bases já estabelecidas, seja um estatuto, a cartilha citada acima neste mesmo texto.

Além disso, o diálogo e o estabelecimento de posições também organizam melhor a função de cada um dentro da empresa. Assim, irmãos sabem o que cada um faz e para quais cargos podem subir. Casais também conhecem suas atribuições e em quais áreas podem se meter e em quais há autonomia do outro. Ou seja, a organização e a divisão correta de funções também são fundamentais para a gestão de conflitos.

Em um exemplo prático: se há uma determinada decisão da área de marketing, e o filho é o responsável por este setor, pouco importa se o pai, que é gestor financeiro, acha que está errado. Obviamente, o trabalho é integrado, até porque marketing e finanças estão conectados, mas se a decisão final é do marketing, ela também é do filho. Isso aumenta as chances de entendimento e diminui os desgastes em um conflito.

Está claro que não é simples fazer a gestão de conflitos em empresas familiares. Como dissemos, relações de poder são complicadas e amplamente estudadas por acadêmicos da área sociológica. Mas quanto maior for à organização e o respeito às regras estabelecidas pela empresa, mais fácil fica delinear os limites de cada um, aumentando as chances de harmonia nas relações e, consequentemente, a gestão dos eventuais entreveros.

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